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Digitalizando ImagensEstou produzindo um artigo eletrônico que ficará disponível tanto em CD-ROM quanto na Internet. Minha dúvida é sobre como devo fazer para "escanear" as imagens para inclusão no artigo.As características técnicas desejadas para as imagens que serão apenas exibidas em tela de vídeo (seja pela Internet ou pelo CD-ROM) são semelhantes. No entanto, se as imagens também precisarão ser incluídas em programas de editoração eletrônica, como o PageMaker, para fins de produção impressa, os requisitos são muito mais exigentes. Existem três características
que especificam o tipo e definição de uma imagem digital
obtida em um "scanner" (aparelho de mão ou de mesa que converte
uma fotografia, desenho ou outro tipo de imagem, em um arquivo digital
para ser lido pelo computador - foto). A primeira é a sua
resolução, medida em pixels (ou pontos de imagem) por polegada
(d.p.i.). Para exibição em um monitor de vídeo SVGA
normal, o mínimo deve ser 75 dpi, mas não precisa ser maior
do que 100. Para impressão, deve ser no mínimo 300 dpi, mas
o ideal é que seja 1.200 dpi, para impressoras profissionais. A
segunda característica é o número de cores (a chamada
"paleta" de cores utilizada na imagem). Pode ser de duas cores (preto e
branco), para desenhos que não tem gradações de cinza,
de 256 tonalidades de cinza ("grayscale") ou colorido. Neste caso, pode
ter 16, 256, milhares ou milhões de cores. Para fotos coloridas,
desenhos com degradé, etc., 256 cores é o suficiente para
exibição em vídeo. Para impressão de alta qualidade,
pode ser necessário especificar milhões de cores. Finalmente,
a terceira característica é o formato do arquivo, que pode
ser BMP (BitMap do Windows), TIF (Tagged Image Format), GIF (Graphic Image
Format), JPEG e outros. Na Internet são usados o GIF e o JPEG, que
são formatos comprimidos, ou seja, consegue-se uma redução
média a grande do tamanho final da imagem, o que é importante
para a velocidade de transmissão. Para CD-ROMs esses formatos funcionam
bem tambem, mas é comum se utilizar o TIF. As imagens de BMP são
grandes demais (não comprimidas). As imagens em GIF tem uma taxa
de compressão própria, que não pode ser mudada, e
só trabalham com 256 cores ou tonalidades de cinza. Já as
imagens em JPG são as que têm maior versatilidade, pois o
grau de compressão pode ser controlado entre 10 a 80 %, geralmente.
Quanto maior o grau de compressão, pior fica a qualidade da imagem,
pois é uma compressão com perda, ao contrário do GIF
e do TIF.
A seleção do formato de imagem
depende do seu tipo. Por exemplo, radiografias, tomografias e outras imagens
médicas em preto e branco exigem "grayscale", resolução
de 75 a 150 dpi, e formato GIF ou JPG de média ou alta qualidade
(30 a 50 %). É necessário ter um scanner com kit de
transparência (uma tampa com luz fluorescente) pois não fica
bom escanear por reflexão, como se faz com fotos e desenhos. Para
fotos de pacientes, lâminas microscópicas e patológicas,
etc., usa-se apenas 75 dpi, com formato JPG de média ou baixa qualidade
(principalmente se forem imagens muito grandes).Muitos programas de "scanner"
permitem selecionar todos esses parâmetros independentemente. Outros
têm características predifinidas, como o destino da imagem
(tela, impressora laser, impressora colorida, Lintronic, etc.). Ao selecionar
o destino você estará aceitando uma resolução
padrão. Outro parâmetro importante é o tamanho da imagem,
que pode (e deve) ser selecionado no momento de escanear. Selecione a porcentagem
do tamanho real que for a mais próxima possível do tamanho
que vai aparecer na publicação. Embora seja possível
reduzir posteriormente, geralmente a qualidade diminui. |
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Renato M.E. Sabbatini | |||||||||
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